domingo, 27 de dezembro de 2009


Como dito anteriormente, seu currículo não é sua autobiografia, desta forma seja o mais breve possível, pois inevitavelmente o recrutador tem vários outros currículos para analisar e, com certeza, não irá perder mais de 1 minuto lendo seus dados. Seja breve ao apresentar suas informações profissionais e pessoais, afinal tamanho não é documento.

Tipos de currículo

Como nem todas as pessoas possuem formação acadêmica ou experiência profissional que cause impacto é preciso adequar cada caso a um tipo de currículo. Se você possui um currículo acadêmico muito mais recheado que o profissional e está se candidatando a uma vaga de emprego no comércio, por exemplo, evite mandar seu currículo acadêmico para esta oportunidade. É claro que formação é importante, mas cada caso é um caso.


Se você possui mestrado, doutorado, MBA ou Pós, apenas cite cada formação da mais recente para a mais antiga, desta forma você evita que seu currículo se torne um livro. Se mesmo assim você quer dar ênfase à sua formação, link seu currículo Lattes na área de formação acadêmica.  

Para entrar no mercado de trabalho, é importante adequar seus pontos fortes e fracos aos tipos de currículos, são basicamente três: Cronológico, Funcional e Cronológico-Funcional, cada um é voltado a um tipo de candidato. 

Cronológico: Lista suas experiências profissionais da mais recente para a mais antiga. É indicado para quem recebeu muitas promoções, pois passa ao recrutador uma imagem de progresso na carreira.

Funcional: Destaca as funções ocupadas, não as empresas. É o modelo indicado para quem não possui uma carreira muito estável, pois mudou com freqüência de emprego. Mesmo assim, no final da apresentação dos cargos é preciso listar os empregadores. Não cite o porquê de cada troca de emprego no currículo, deixe para responder sobre isso na entrevista. 

Cronológico-Funcional: Associa os dois modelos de currículo, pois alia a experiência profissional com o cargo ocupado. É mais indicado para quem teve ou tem carreira sólida ou mudou poucas vezes de emprego. 

Não seja mais um

Depois de definir seu estilo e limitações, é hora de confeccionar o currículo. Há vários modelos disponíveis na internet e no Office Online, mas tome cuidado para não tornar seu currículo mais uma cópia de um modelo pronto que todos usam. É claro que não há nenhum problema em se basear em modelos prontos, mas lembre-se: ser diferente no mercado de trabalho é muito importante, pois mostra que você está interessado e com vontade de se destacar. 

Que papel usar?

Seu currículo é uma carta de apresentação não um convite de casamento, portanto nada de querer chamar a atenção através do papel. Muitos enfeites podem demonstrar que você não tem conteúdo e quer esconder isso atrás de uma folha cheia de texturas ou desenhos. 

Use uma folha de papel A4, pode ser sulfite mesmo, dê preferência a boas impressões e jamais leve uma fotocópia do currículo. Isso pega muito mal. Também fuja de formatos estranhos, pois um papel menor pode ficar escondido debaixo dos outros, um grande pode não caber na gaveta do entrevistador e isso não o deixará muito contente.

Fonte

Esqueça que seu editor de texto oferece mais de mil cores e use apenas o preto. Outras cores são permitidas apenas em casos que realmente sejam necessárias, seu email, por exemplo. Em demais situações use qualquer cor, desde que seja preto. Tome muito cuidado com a fonte também, você pode não perceber, mas ela fala muito sobre você. Adapte a fonte à empresa em que você pleiteia uma vaga, ou seja, se esta empresa for mais formal use fontes formais. 

Se ela é mais descontraída é permitido ousar um pouco na fonte, mas sempre com muita discrição e moderação. Também não use fontes microscópicas, o mínimo aceitável é o tamanho 10. Lembre-se que a maioria dos recrutadores não é tão jovem, portanto não consegue mais ler letras miúdas. Não queira economizar papel diminuindo a fonte, isso é horrível.

Uma página basta!

Muitas pessoas são eliminadas logo de cara em processos seletivos por causa de um currículo mal elaborado ou cheio de dados inúteis. Os recrutadores são unânimes ao dizer que um bom currículo tem apenas uma página. Isso serve para que o candidato mostre apenas o que interessa das suas habilidades. 

Vamos ao que interessa

Depois de ver o que pode e o que não pode em seu currículo, que tal saber a ordem de cada dado e o que pode queimar seu filme? Como dito anteriormente, seu currículo é um resumo da sua experiência profissional e acadêmica, logo nada de tentar “dar volume” inserindo dados inúteis. 

Papai e mamãe não importam

O maior erro de muitos candidatos já começa na hora de inserir os dados pessoais, pois alguns pecam pelo exagero e outros pela falta. A primeira informação que deve ser inserida é seu nome e, de preferência, em destaque. Em seguida seu endereço e formas de contato para que você seja encontrado para marcar uma entrevista. Portanto, insira seu endereço, telefone, celular, nome completo, data de nascimento, estado civil, email e só!

O recrutador não quer saber o nome do seu pai, da sua mãe, seu número do RG, CPF, Título de Eleitor, Certificado de Reservista ou número do Cartão de Crédito. Isso mostra que você quer “encher lingüiça”, pois não possui formação ou experiência suficiente.  Hoje possuir email é fundamental, mesmo que a empresa que você deseja trabalhar não esteja relacionada à informática.

Apresentação

É importante se apresentar ao recrutador, mas seja breve e humilde, pois ninguém vai contratar uma pessoa com o ego inflado. Mostre sucintamente suas qualidades, habilidades e objetivos. Lembre-se que cada empresa e vaga são diferentes, desta maneira adéqüe cada situação em sua carta de apresentação. 

Escolaridade

Assim que se apresentar mostre sua formação, de preferência da mais atual para a mais antiga. Lembre-se que formação corresponde aos cursos pós-ensino médio ou fundamental, ou seja, mestrado, doutorado, MBA, Pós-graduação, graduação. É claro que se a vaga que você deseja tem como requisito possuir Ensino Fundamental, você vai ressaltar este ponto.

Experiência profissional

Assim como sua Carteira de Trabalho, seu currículo fala muito sobre você e sua experiência profissional. Utilize um dos três modelos de currículo de acordo com a sua experiência no mercado de trabalho. 

É importante citar o nome e o ramo das empresas em que trabalhou, isso facilita ao entrevistador recolher mais dados sobre você e sua passagem na antiga empresa. Não coloque pretensão salarial no currículo, isso é assunto para entrevista. 



Formatação


Se você resolveu não utilizar um modelo pronto de currículo muito bem, mas tome cuidado na hora da formatação. A primeira avaliação de um candidato é feita pelo currículo, desta forma o destino de um currículo sem espaços, parágrafos, subtítulos ou pontuação certamente será o lixo.

Prexte atenssão nu purtugueis!

Tome muito cuidado com erros de português no currículo, principalmente os mais básicos. Errar no currículo é o pior pecado de um candidato, afinal quem vai contratar alguém que não sabe escrever sobre si mesmo? Erros de conjugação de verbos e acentuação são inadmissíveis! Muita cautela neste ponto. Se você possui dificuldades com a língua, peça para alguém ler seu currículo e corrigir os possíveis erros.


Não minta

Já dizia o velho ditado: “A mentira tem perna curta” e isso é verdade. Não coloque nada que não seja verdadeiro no currículo. Aquele inglês fluente que você diz falar, certamente será cobrado ou na entrevista ou no emprego, se você diz que possui, mas na hora que precisa dele ele falha, ponto negativo para você. Se aqueles 100 cursos que você descreveu no currículo forem cursos relâmpagos e não acrescentaram em nada na sua formação, deixe-os de fora.

Dicas adicionais

Depois de deixar seu currículo impecável, não pise na bola na hora de enviar. Envie foto apenas se for solicitado, se for, preste atenção no perfil da empresa. Não mande uma foto sua de biquíni para uma empresa super conservadora. Também não gaste sua energia com envelopes ou pastas cheias de u-frus. Um envelope ou pasta é a primeira coisa que vai para o lixo assim que você envia um currículo. 

Depois da entrevista

Se você for chamado e fizer a entrevista, se possível, envie um email ao entrevistador agradecendo a oportunidade e peça para ser comunicado sobre o resultado. Se você não for selecionado, tente descobrir quais foram suas falhas para corrigi-las e melhorar seu desempenho em entrevistas posteriores. O mais importante é ser você mesmo tanto na entrevista quanto no currículo. Se você quiser mais dicas de como ser dar bem na hora de confeccionar seu currículo, confira mais aplicativos que podem dar um empurrãozinho.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Salão do Livro de Parnaíba


Amanhã no Porto das Barcas vai ser lançado o SALÃO DO LIVRO DE PARNAÍBA (SALIPA), que acontecerá entre 11 e 13 de Agosto durante a programação dos 165 anos de Parnaíba, uma iniciativa da Prefeitura, da Fundação Quixote e do Governo do Piauí, neste primeiro Salão vai ter a presença ilustre do nosso conterrâneo Assis Brasil e do gaúcho Moacy Scliar.



sábado, 11 de julho de 2009

Reflita



"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo
vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos,
inclusive em respeitar o planeta onde vive... o papel da escola é passar
o conhecimento e não a educação.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Prova que irá substituir o vestibular nas universidades será em outubro.

Brasília - O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deverá fazer o papel de vestibular unificado para as universidades federais, já tem data marcada: 3 e 4 de outubro. O cronograma apresentado na quarta-feira (8) aos reitores das instituições prevê a divulgação dos resultados da prova objetiva em 2 de dezembro e da redação em 8 de janeiro de 2010. Pelos cálculos do Ministério da Educação (MEC), o novo exame deverá ter a participação de 4 a 5 milhões de estudantes, em vez dos atuais 3 milhões.

A partir da divulgação dos resultados, o aluno irá se inscrever em um sistema online a partir do número do CPF. O sistema que será semelhante ao usado na seleção de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). O estudante deverá escolher cinco opções de cursos, que podem ser em uma mesma universidade ou em instituições federais diferentes. A partir dessa inscrição, o candidato poderá monitorar diariamente como está a concorrência para os cursos escolhidos. Ele poderá alterar, a qualquer momento, a opção que pretende disputar.

“Na prática, o estudante concorre a todas as vagas das universidades federais. A partir do momento que ele percebe que suas chances são menores em um curso específico, ele pode migrar”, explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Caso o estudante não seja selecionado para o curso que marcou como prioridade, ele pode ser aprovado para a sua segunda opção, de acordo com a sobra de vagas.

Segundo o ministro, esse sistema só poderá ser utilizado pelas universidades que adotarem o Enem como prova única de seleção. Ou seja, aquelas que quiserem aplicar uma segunda fase além do exame nacional não incluirão as suas vagas nesse sistema. “Se a primeira opção do aluno é um curso em que é exigida mais uma fase, ele poderá ser prejudicado, porque, se ele não passar na segunda fase, aquela vaga que ele marcou na segunda opção já terá sido preenchida”, disse.

Haddad ressaltou que os modelos de avaliação seriada adotados por algumas instituição, como a Universidade de Brasília (UnB), não ficam impedidos de existir com o sistema unificado. A universidade poderá reservar parte das vagas para essas formas de seleção, bem como para as políticas afirmativas de cotas. O sistema permitirá ainda que a instituição atribua pesos distintos às notas do aluno nas diferentes provas do Enem. O mecanismo já é usado por algumas seleções que dão maior peso ao resultado das provas da área de exatas, por exemplo, ao selecionar um aluno para o curso de engenharia.

O novo Enem será formado por quatro provas e uma redação que devem ser aplicadas em dois dias. A idéia é que sejam realizados testes de linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas, cada um com 50 itens.

Um termo de referência com todos detalhes técnicos foi entregue ontem aos reitores que irão discutir nas universidades se vão aderir ao novo Enem como forma de seleção em substituição ao vestibular. De acordo com Haddad, o ministério ainda não contabilizou quantas instituições manifestaram esse interesse. Mas ele voltou a afirmar que a proposta tem sido bem aceita.

“As instituições têm toda a liberdade para não aderir, aderir como unificado ou aderir parcialmente. Acho que o debate amadureceu nos últimos anos”, avaliou. Também já foi criado um comitê de governança que será responsável pela criação desse novo modelo de vestibular. Fazem parte do grupo as universidades federais, os secretários estaduais de Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem.

O ministro já se reuniu com a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra, para apresentar o novo modelo. Segundo ele, a proposta foi recebida com “satisfação” porque as mudanças pensadas para o ensino médio não podiam sair do papel, uma vez que a etapa era muito voltada ao atual modelo de vestibular. “Finalmente será possível fazer a reestruturação do ensino médio, que hoje é completamente subordinado a um processo [os vestibulares] de que eles [secretários de Educação] não participam”, afirmou.

Nesta semana, Haddad se reunirá mais uma vez com os reitores das universidades federais para acompanhar a aceitação da proposta. (Agência Brasil)

Fonte CNTE


quarta-feira, 8 de abril de 2009

CNE aprova novas diretrizes de Carreira para o Magistério PDF Imprimir E-mail

O Conselho Nacional de Educação aprovou na quinta-feira, (02), o parecer e projeto de Resolução que fixam as Novas Diretrizes Nacionais de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública. O documento servirá de base para que os Sistemas de Ensino da União, dos Estados, do DF e dos Municípios elaborem suas respectivas leis do magistério até o dia 31 de dezembro deste ano.

As novas diretrizes tratam da conceituação de magistério, das fontes de financiamento da sua remuneração, dos critérios de ingresso e progressão na carreira, das condições de trabalho e dos critérios de avaliação profissional.

O secretário de assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araújo Filho, destaca algumas vantagens do texto: “Ele incentiva a dedicação exclusiva do professor a uma escola, detalha o direito a remoção do profissional entre os entes federados e propõe a licença sabática a cada sete anos de trabalho para que o professor estude”.

Segundo ele, a aprovação das novas diretrizes é importante para a valorização do magistério, mas ainda não contempla todas as reivindicações da CNTE, exatamente por limitar-se ao magistério. Para Heleno, “as diretrizes deveriam ser unificadas, englobando professores, funcionários, ativos e aposentados”, explica.

A proposta, discutida há mais de um ano, já foi submetida a três audiências públicas nacionais e dezenas de reuniões específicas. Segundo o Presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Cesar Callegari, o conselho “acertou ao democratizar o debate de algo tão fundamental para a carreira do pessoal docente”.

O texto aprovado pelo CNE substitui a antiga Resolução nº. 03/97, que estabelece as Diretrizes para os Novos Planos de Carreira e de Remuneração para o Magistério dos Estados, Distrito Federal e Municípios. O documento agora segue para homologação do Ministro da Educação, Fernando Haddad.

Fonte CNTE







segunda-feira, 30 de março de 2009

Piso Salarial dos Professores

O piso profissional é uma realidade, mas é alvo de questionamento junto ao STF por alguns governadores estaduais, entre eles podemos citar: Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul , Paraná e Mato Grosso do Sul.

As questões que se discutem no Supremo Tribunal Federal (STF) não têm relação com o valor em si do piso (R$ 950). Mas é justamente a falta de recursos a principal razão apresentada pelos governadores e prefeitos, em geral, para explicar a não implantação plena do piso salarial dos professores.

Apontada como uma dos mais importantes medidas para valorizar a educação pública do país, a Lei 11.738/08, que criou o piso nacional salarial dos professores, entrou em vigor em 1º de janeiro passado, mas, até agora, produziu como principais resultados uma disputa judicial em torno de alguns de seus dispositivos e ameaça de uma greve nacional dos docentes, sob a alegação de que a maioria dos estados e municípios não estaria cumprindo a lei e pagando o patamar salarial à categoria.

. Segundo levantamentos preliminares da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pelo menos quatro estados ainda não implantaram o piso (Goiás, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins) e aqueles que o fizeram "falharam" na interpretação da lei, provocando prejuízos na remuneração de muitos educadores. A maioria das prefeituras também não tem aplicado a lei e muitas delas praticam vencimentos vinculados ao salário mínimo.

Pelos dados do IBGE, 37% dos professores ganhavam abaixo do piso salarial nacional hoje em vigor para uma jornada de 40 horas. Para a CNTE, entre 60% e 65% dos professores brasileiros ganham menos que R$ 950. "Ainda tem professor no Brasil ganhando menos do que um salário mínimo", diz o presidente da CNTE, Roberto Franklin Leão.

A CNTE está mobilizada. No próximo dia 2 de abril, realizará um grande ato público em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para exigir o cumprimento da Lei do Piso, a publicação do acórdão da liminar da ADI 4167 e seu julgamento de mérito. Na ocasião, também será cobrada a publicação do acórdão da ADI 3772, que diz respeito à contagem do tempo de aposentadoria especial do magistério para atividades de direção escolar, coordenação e assessoramento pedagógico.

Já em 3 de abril, a Confederação realizará reunião de seu Conselho Nacional de Entidades - segunda maior instância deliberativa da CNTE - para decidir a data e a duração da greve nacional pelo piso salarial do magistério. A aprovação dos projetos de lei que preveem a compatibilidade dos investimentos educacionais em âmbito da LRF é outra pauta que merecerá a atenção dos educadores.

O atraso no cumprimento da lei foi duramente criticado pelo autor da proposta, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), para quem governadores e prefeitos não têm justificativas palpáveis para seu comportamento. Como lembrou, há um mês o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, a implantação do piso e assegurou que o governo federal não hesitará em ajudar com o repasse de recursos necessários.

O país reflete na questão salarial dos professores a enorme desigualdade regional e social brasileira. O Distrito Federal ostenta salário inicial que é quatro vezes o piso, enquanto no vizinho e rico estado de Minas Gerais o patamar não chega a R$ 850. Isso serve de combustível para os que já acenam com uma greve geral no mês que vem.

Contribui para isso o fato de que a categoria dos professores do país, em termos de insatisfação, só perde para o Uruguai, como mostrou pesquisa em 11 países divulgada no ano passado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Reforma Ortográfica

O Trema vai desaparecer em todas as palavras e o nosso alfabeto vai ter agora 26 letras (k, w, y).

Antes
Freqüente, lingüiça, agüentar
Depois
Frequente, linguiça, aguentar
* Fica o acento em nomes
Ex: Müller

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia
Depois
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes
Baiúca, bocaiúva, feiúra
Depois
Baiuca, bocaiuva, feiura
* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos
Depois
Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

Acentuação 4 – some o acento diferencial
Antes
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa
Depois
Para, pela, pelo, polo, pera, coa
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo

Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você
Depois
Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas

Hífen - veja como ficam as principais regras do hífen:
Prefixos - agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra.
Usa hífen quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo:
auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperialista, micro-ondas, mini-hotel.
Não usa hífen em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antiracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minireforma, ultrassom.
Prefixos - hiper, inter e super:
Usa hífen quando a palavra seguinte começa com h ou com r:
super-homem, inter-regional.
Não usa hífen em todos os demais casos:
hiperinflação, supersônico.
Prefixo - sub:
Usa hífen quando a palavra seguinte começa com b, h ou r:
sub-base, sub-reino, sub-humano.
Não usa hífen em todos os demais casos:
subsecretário, subeditor.
Prefixo - vice:
Sempre usa hífen.
Prefixo - pan, circum:
Usa hífen quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais:
pan-americano, circum-hospitalar.
Não usa hífen em todos os demais casos:
pansexual, circuncisão.
 
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